Ela está chegando, ele pode sentir.
O carro estaciona; o sinal que precisava. Agora tudo se transforma. Não importa se o que segura se transforma em serpentina quando é lançado contra a parede; não importa se a cada pisada uma nuvem colorida se eleva; não importa se o descer da escada é acompanhado por um show de luzes decorrente de fogos semelhantes a vulcões ativos ficados em ambos os lados; ela estava chegando e tudo acabaria maravilhosamente bem.
O encontro aguardado é enfim concretizado. Os olhos suplicantes antecedem o pedido:
"Mãe, o que vamos jantar?"
E na resposta, um mistério:
"Ora, você sabe bem. O que mães atarefadas, mas que se preocupam com os seus filhos, fazem".
À mesa, cinco minutos após a mãe ter chegado, o prato fumegante era servido.
"Pô, mãe! Macarrão instantâneo de novo?!"
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